Paulo Ohana celebra as lições do caminho e reflete sobre a masculinidade em “O Que Aprendi Com Os Homens”, seu primeiro álbum
Paulo Ohana faz de sua estreia em álbum uma jornada pelas tensões e belezas do amor entre os homens em seu primeiro álbum após o bem recebido EP “Pólis”. Em “O Que Aprendi Com Os Homens”, o cantor e compositor apresenta crônicas urbanas incorporando ritmos da tradição popular brasileira com as sonoridades do indie e do folk para embalar um mergulho lírico profundo, passando por temáticas como o significado da masculinidade, o amor homoafetivo, o existencialismo e a relação com a cidade que nos cerca. O lançamento é do selo yb music.
Ouça “O Que Aprendi Com Os Homens”: https://smarturl.it/OQACOHPauloOhana
Ohana reúne em seu primeiro álbum solo completo uma gama de canções compostas durante diferentes períodos de sua vida – desde sua Brasília natal até a capital paulista, passando por Campinas. São fases de amadurecimento e reflexão sobre as relações: consigo mesmo, com o outro, com a cidade. Da primeira canção do repertório, datada de 2009, até a mais recente, finalizada em 2020, muita coisa aconteceu. Em dez faixas, Paulo Ohana consegue sintetizar a própria história – e também da música brasileira.
“Há tempos eu queria fazer um álbum mesmo. Refiro-me não somente à quantidade de canções, mas ao processo que envolve a produção de um álbum: o planejamento, a preparação, o cuidado em todas as etapas do processo. Em ‘O que aprendi com os homens’, depois de um longo percurso que envolveu, entre outras coisas, lançamentos de trabalhos coletivos e parcerias, duas mudanças de cidade e um EP solo com cinco canções, chegou o momento do álbum solo”, resume.
A maturidade é lírica, sonora, pessoal. Ohana se inspira nas suas próprias vivências para propor um debate em torno do assunto da masculinidade, múltipla, subjetiva – e, tantas vezes, tóxica. Incisivo sem ser panfletário, poético sem se esquivar, “O Que Aprendi Com Os Homens” se torna uma oportunidade para refletir sobre o machismo que oprime mulheres, alimenta preconceitos contra a comunidade LGBTQIA+ e se torna danoso, inclusive, para os homens. Ao tentar responder o que é ser homem, Paulo Ohana compõe um mosaico complexo e diverso com as canções que, longe de esgotarem o assunto, se tornam um convite a refletir.
“O que aprendi com os homens” vem para somar a uma trajetória que já chama atenção. Ohana estreou como artista solo em 2019 com o lançamento do EP “Pólis”. O trabalho foi lançado seis anos depois de seu primeiro álbum, “Outros Ventos” (2013), fruto da parceria musical com Gabriel Preusse, contrabaixista brasiliense radicado nos Estados Unidos. Formado em Música pela Unicamp, e com uma passagem importante por Campinas, Paulo Ohana foi vocalista da banda Trem Doido, com a qual lançou, em 2018, um álbum inteiramente dedicado a canções de compositores do Clube da Esquina, uma de suas principais influências.
Ohana recebeu o prêmio de melhor intérprete no IV Festival de Música da Rádio Nacional FM de Brasília com a canção “A Estrela e o Homem”, parceria com o compositor e instrumentista Pedro Vasconcellos, em 2012. Mais recentemente, foi o 3º lugar no II Festival da Canção Brasileira do SESI, em 2019, com a composição “Amorfa”, parceria com Lucas Madi, cantor e compositor paulista radicado na França. Agora, aos 32 anos, Paulo Ohana está pronto para entregar mais de si em seu primeiro álbum completo.
“Para além dos temas de que as canções tratam, e acredito que elas falam por si, esse álbum tem para mim pessoalmente um sentido de olhar para todo o meu percurso, e o que fica dessa trajetória são os ‘aprendizados’ – entre aspas porque em alguns casos há alguma ironia nisso (não sei se de fato aprendi alguma coisa), mas noutros, o aprendizado é, sim, real”, conclui Paulo.
Todas as faixas são assinadas pelo próprio artista, sendo uma em parceria com Letícia Fialho, e transitam entre atmosferas solares e climas melancólicos. Além de Ohana no violão e na voz, que alinhava esse percurso afetivo do início ao fim, Ariel Coelho (percussão), Cecília Collaço (bateria), Ivan Gomes (baixo), Marina Bastos (flauta) e Paulim Sartori (sintetizador, piano elétrico, bandolim) participam de boa parte dos arranjos. O álbum, que foi realizado com recursos do Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura de São Paulo (ProAC), tem produção musical de Ivan Gomes e produção executiva de Iolanda Sinatra.
“O Que Aprendi Com Os Homens” está disponível nas principais plataformas pelo selo yb music.
Fonte: Assessoria de Imprensa do artista
*Foto: Victoria Manzoli
Ficha técnica
Direção Artística: Paulo Ohana
Produção Musical: Ivan Gomes
Produção Executiva e Administrativa: Iolanda Sinatra
Consultoria de Produção: SIM! Cultura
Selo: YB Music
A&R: Mauricio Tagliari
Label Manager: Benoni Hubmaier
Assessoria de Imprensa: Build Up Media
Músicos
Ariel Coelho: percussão
Cecília Collaço: bateria
Ivan Gomes: baixo elétrico e baixo acústico
Marina Bastos: flauta
Paulim Sartori: sintetizador, piano elétrico e bandolim
Paulo Ohana: voz, violão e guitarra
Coro em “Retrópicos”: Alê da Silva, Bruna Lucchesi, Fernanda Guimarães, Graciela Soares, Henrique Cartaxo, Marina Bastos e Rodrigo Mancusi.
Gravado no Estúdio Lebuá, em São Paulo-SP
Mixagem: Murilo Gil
Masterização: Maurício Gargel
Capa
Foto: Victoria Manzoli
Identidade Visual e Arte Gráfica: Marcus Braga
Todas as canções do álbum são composições de Paulo Ohana. A faixa “Caboclo”, em parceria com Letícia Fialho.
Projeto contemplado pelo Edital ProAC Expresso 12/2020 – Gravação de álbuns musicais inéditos e realização de shows de lançamento.